Para começar o presente trabalho levarei em consideração dois pontos fundamentais que condicionarão o nosso perfil como gestores, que seremos um dia, após a conclusão do nosso curso: nós enquanto seres pensantes e a empresa na qual estaremos atuando com o seu budget e filosofia.
Falar sobre qualidade de vida e apoiar a nossa opinião em leituras é uma parte importante, sem dúvida. No momento de traduzir isso em ação, percebo as dificuldades. Eu, particularmente não tenho problemas em relação a defender “com unhas e dentes” meu espaço pessoal. Porque sem ele não faria nada. Mas isso faz parte do meu caráter. Sempre foi assim. Ainda quando eu tinha 11 anos de idade já era importante praticar esportes e ler muito. Na vida não podemos conviver somente com pessoas que fazem as mesmas escolhas que nós. Isso não seria bom, com certeza. Percebo, porém, que muitos gestores e colaboradores de muitas empresas conhecem o caminho ideal da qualidade de vida. Sabem o que deve ser feito. Conseguem até discutir sobre isso após verem um documentário ou lerem um artigo, mas não fazem o que conhecem. Alguns dizem que não gostam de acordar cedo. Outros que chegam tarde demais. Ainda há os que dizem que no horário do almoço também não é possível renunciar a um alimento mais pesado e fazer uma caminhada, por exemplo. Outros se sentem rendidos diante de alimentos que fazem mal porque simplesmente não conseguem resistir. E dizem a si mesmo e aos demais “é só hoje”. A soma dessas escolhas nos faz ver que a reincidência dessa atitude resulta numa digestão lenta, problemas de pele, gastrite e outras coisas mais. O indivíduo se alimenta mal para fugir do problema e em breve encontra-se com dois obstáculos: o que tinha antes e o que adquiriu ao tentar escapar daquele.
Não é necessário fazer maratonas e treinar forte. Basta descobrir o que podemos fazer por nós mesmos. Ao respondermos a essa pergunta estaremos começando a desenhar o caminho a ser trilhado. E essa pessoa levará para o ambiente de trabalho a mesma preocupação. Tem início então algumas atitudes que começam a mudar o posicionamento das ações: o colaborador procura, por exemplo, reciclar os envelopes que recebe porque são provenientes de árvores que foram abatidas para nos dar aquele lindo envoltório para cartas ou documentos, tenta usar o mesmo copo de plástico durante o dia ou traz de casa um copo de vidro, evita perder muito tempo preocupando-se porque fulano ou beltrano não chega na hora e se dedica mais às próprias escolhas, enfim. A qualidade do clima organizacional não nos é dada pelo chefe, pelo gestor, pela empresa. A qualidade é o resultado das nossas escolhas. Escolhas equivocadas, empresa com baixa qualidade. Escolhas conscientes, empresa a caminho de qualidade de vida.
Normalmente a higiene mental é que afeta a higiene do ambiente. O contrário seria uma empresa com tudo para ser qualitativamente boa, porém, desperdiçada nas mãos de quem mal cuida de si. Essas escolhas definem, por sua vez, o budget destinado a qualidade de vida na empresa. O gestor cuidará desse aspecto não somente para ganhar o selo de qualidade total. A a qualidade total passa a ser a condição sine qua non para o estilo de vida dos colaboradores e dele inclusive.
Nivea
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