Projetos: planeje, queime as naus e siga em frente! Mas, não se esqueça de que não chegamos a nenhum lugar sozinhos.
Projetos são partes integrantes das nossas vidas. Projetos de vida, de carreira, de viagens, enfim, projetar é estabelecer um caminho a ser trilhado. Ao se estabelecer um projeto deve-se levar em contra muitos fatores: aonde se deseja chegar, como se deseja alcançar o objetivo e como realizaremos a avaliação do percurso feito.
Os grandes executivos são focados na ação e procuram tirar do papel e trazer para a realidade os grandes projetos. Mas, nem sempre esse movimento é fácil e linear. Em algumas situações os objetivos corporativos são tão agressivos e encontram-se tão distante da realidade que os managers esbarram numa situação delicada, sem um resultado satisfatório e fracassam.
Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria norte-america, Standish Group, afirma que cerca 23% dos projetos desenvolvidos pela área de TI são cancelados antes de atingirem o resultado esperado e aproximadamente 94% são reiniciados pelo menos uma vez. Essa constatação é válida para outros setores. Dessa maneira, focar na ação não é um discurso isolado de outros saberes.
O desafio de fazer acontecer é grande! É necessário ter estratégia, capacidade de suportar frustrações, determinação e disciplina. Vejamos alguns aspectos que estão ligados ao tema:
• “Um projeto não planejado pode dar certo só que a execução é mais atrapalhada.” Essa frase faz parte de um artigo da Revista amanhã no qual o autor nos convida a refletirmos sobre a importância do detalhamento dos projetos antes de serem executados. Segundo o autor, o líder brasileiro possui um perfil caracterizado por ser “mandão”; não saber delegar as tarefas. Esse modo de condução atrapalharia o resultado definido. Sair fazendo simplesmente não seria a solução ideal. No mercado brasileiro essa atitude tinha sentido no período da inflação alta que foi placada pelo Plano Real que deu mais estabilidade ao mercado financeiro. Naquele então a situação incerta causada pelas oscilações dos preços não oferecia o tempo necessário para reflexões demoradas. Os executivos precisavam agir e quem fazia isso mais rápido conseguia melhores resultados ou não. Na realidade atual, com a moeda estável o os índices de inflação mais controlados o ideal seria negociar os recursos existentes com as pessoas envolvidas na busca pelo ideal definido. Envolver não é interferir nem controlar as pessoas afirma Larry Bossidy, autor do livro “Fazer Acontecer”, um grande sucesso de vendas no Brasil. O autor, mesmo aposentado, continua sendo lembrado pela condução brilhante de grandes empresas. Para Larry devemos sempre nos questionar se somos capazes de realizar o que determinamos. Isso evitaria muitos problemas de gestão de projetos;
• Manter os pés no chão não significa imobilidade. Mais do que nunca, nos dias atuais, temos que ter os pés no chão e a cabeça no mundo globalizado. Esse ponto é fundamental. Fazer um raio x da situação dos colaboradores em relação às metas a serem alcançadas pode evitar o fracasso. Eles estão preparados? Possuem a bagagem necessária para essa viagem? E se não possuem, o que fazer? O treinamento transforma as boas intenções em resultados. Um grupo bem treinado e consciente do que possui poderá ir longe e manter os pés no chão. E aqui impera o quesito conhecimento. Não se vai a nenhum lugar sem conhecer os que estão envolvidos na trajetória. Sonhadores excessivos devem dar lugar aos racionais motivados.
• Queime as naus e siga em frente! Numa expedição marítima, Agátocles, Tirano de Siracusa, ao desembargar em Catargo mandou queimar todos os seus navios. Desse modo seus comandados não tinham outra opção: vencer ou vencer. “Queimar as naus é isso”: ir em frente. Após o check list dos preparativos para o projeto, não devemos desanimar. Indo além do gesto de coragem é necessário avaliarmos que o líder precisa estar seguro de si e de seus homens. O grupo poderá queimar as próprias naus e em seguida não dar conta do desafio. Esse risco existe sempre. O que não deveria existir é a incerteza de dar cabo de todo o processo desafiador, do objetivo estipulado, uma vez que antes de partir em busca do objetivo foi feito uma reflexão profunda sobre o como e onde se quer chegar.
O que podemos concluir após essas reflexões? Que os projetos sociais devem possuir uma base sólida, alicerçada no conhecimento de si mesmo, da equipe, da realidade da empresa (interna e externa), do ambiente de ação e de onde nos encontramos em relação ao mundo. É importante visualizar o percurso a ser feito, dar atenção aos pormenores. As partes e o todo. É importante confiar nos “lampejos”. Lapidá-los reforça a ação e conduz ao sucesso. Não devemos ser “mornos” em nosso agir.
Após essa etapa, o líder deveria seguir os seus comandados de longe, deixando-os à vontade para que eles possam mostrar a própria engenhosidade. Delegar é uma tarefa delicada e importante. Delicada porque delegar não é deixar de estar envolvido no processo e importante porque ao deixar o colaborador mostrar ao que veio o líder poderá descobrir o seu colaborador.
Na execução dos projetos é importante ressaltar que o elemento humano está presente, portanto o foco é a excelência. Não podemos descuidar do fator motivacional. O líder conduz os demais e para que essa condução seja proveitosa precisa estar motivado, atualizado, engajado no processo.
Ao celebrar o sucesso do objetivo alcançado é fundamental repartir o momento de felicidade com todos os envolvidos.
Conhecimento e informação ajudam as empresas a definirem um “norte”. Transformar essa informação em conhecimento é uma atividade que se encontra dentro desse processo. É necessário distinguir entre esses dois conceitos: a informação é constituída por conceitos conhecidos sobre alguém ou alguma coisa. Conhecimento é a elaboração interior dessa informação. Para planejar, liderar, manter o pé no chão e dividir o sucesso é importante ter em mente todas as partes do processo. Somando a isso uma boa dose de criatividade e vontade de vencer.
Nivalnyse Maria Oliveira Silva (Nivea)
Os grandes executivos são focados na ação e procuram tirar do papel e trazer para a realidade os grandes projetos. Mas, nem sempre esse movimento é fácil e linear. Em algumas situações os objetivos corporativos são tão agressivos e encontram-se tão distante da realidade que os managers esbarram numa situação delicada, sem um resultado satisfatório e fracassam.
Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria norte-america, Standish Group, afirma que cerca 23% dos projetos desenvolvidos pela área de TI são cancelados antes de atingirem o resultado esperado e aproximadamente 94% são reiniciados pelo menos uma vez. Essa constatação é válida para outros setores. Dessa maneira, focar na ação não é um discurso isolado de outros saberes.
O desafio de fazer acontecer é grande! É necessário ter estratégia, capacidade de suportar frustrações, determinação e disciplina. Vejamos alguns aspectos que estão ligados ao tema:
• “Um projeto não planejado pode dar certo só que a execução é mais atrapalhada.” Essa frase faz parte de um artigo da Revista amanhã no qual o autor nos convida a refletirmos sobre a importância do detalhamento dos projetos antes de serem executados. Segundo o autor, o líder brasileiro possui um perfil caracterizado por ser “mandão”; não saber delegar as tarefas. Esse modo de condução atrapalharia o resultado definido. Sair fazendo simplesmente não seria a solução ideal. No mercado brasileiro essa atitude tinha sentido no período da inflação alta que foi placada pelo Plano Real que deu mais estabilidade ao mercado financeiro. Naquele então a situação incerta causada pelas oscilações dos preços não oferecia o tempo necessário para reflexões demoradas. Os executivos precisavam agir e quem fazia isso mais rápido conseguia melhores resultados ou não. Na realidade atual, com a moeda estável o os índices de inflação mais controlados o ideal seria negociar os recursos existentes com as pessoas envolvidas na busca pelo ideal definido. Envolver não é interferir nem controlar as pessoas afirma Larry Bossidy, autor do livro “Fazer Acontecer”, um grande sucesso de vendas no Brasil. O autor, mesmo aposentado, continua sendo lembrado pela condução brilhante de grandes empresas. Para Larry devemos sempre nos questionar se somos capazes de realizar o que determinamos. Isso evitaria muitos problemas de gestão de projetos;
• Manter os pés no chão não significa imobilidade. Mais do que nunca, nos dias atuais, temos que ter os pés no chão e a cabeça no mundo globalizado. Esse ponto é fundamental. Fazer um raio x da situação dos colaboradores em relação às metas a serem alcançadas pode evitar o fracasso. Eles estão preparados? Possuem a bagagem necessária para essa viagem? E se não possuem, o que fazer? O treinamento transforma as boas intenções em resultados. Um grupo bem treinado e consciente do que possui poderá ir longe e manter os pés no chão. E aqui impera o quesito conhecimento. Não se vai a nenhum lugar sem conhecer os que estão envolvidos na trajetória. Sonhadores excessivos devem dar lugar aos racionais motivados.
• Queime as naus e siga em frente! Numa expedição marítima, Agátocles, Tirano de Siracusa, ao desembargar em Catargo mandou queimar todos os seus navios. Desse modo seus comandados não tinham outra opção: vencer ou vencer. “Queimar as naus é isso”: ir em frente. Após o check list dos preparativos para o projeto, não devemos desanimar. Indo além do gesto de coragem é necessário avaliarmos que o líder precisa estar seguro de si e de seus homens. O grupo poderá queimar as próprias naus e em seguida não dar conta do desafio. Esse risco existe sempre. O que não deveria existir é a incerteza de dar cabo de todo o processo desafiador, do objetivo estipulado, uma vez que antes de partir em busca do objetivo foi feito uma reflexão profunda sobre o como e onde se quer chegar.
O que podemos concluir após essas reflexões? Que os projetos sociais devem possuir uma base sólida, alicerçada no conhecimento de si mesmo, da equipe, da realidade da empresa (interna e externa), do ambiente de ação e de onde nos encontramos em relação ao mundo. É importante visualizar o percurso a ser feito, dar atenção aos pormenores. As partes e o todo. É importante confiar nos “lampejos”. Lapidá-los reforça a ação e conduz ao sucesso. Não devemos ser “mornos” em nosso agir.
Após essa etapa, o líder deveria seguir os seus comandados de longe, deixando-os à vontade para que eles possam mostrar a própria engenhosidade. Delegar é uma tarefa delicada e importante. Delicada porque delegar não é deixar de estar envolvido no processo e importante porque ao deixar o colaborador mostrar ao que veio o líder poderá descobrir o seu colaborador.
Na execução dos projetos é importante ressaltar que o elemento humano está presente, portanto o foco é a excelência. Não podemos descuidar do fator motivacional. O líder conduz os demais e para que essa condução seja proveitosa precisa estar motivado, atualizado, engajado no processo.
Ao celebrar o sucesso do objetivo alcançado é fundamental repartir o momento de felicidade com todos os envolvidos.
Conhecimento e informação ajudam as empresas a definirem um “norte”. Transformar essa informação em conhecimento é uma atividade que se encontra dentro desse processo. É necessário distinguir entre esses dois conceitos: a informação é constituída por conceitos conhecidos sobre alguém ou alguma coisa. Conhecimento é a elaboração interior dessa informação. Para planejar, liderar, manter o pé no chão e dividir o sucesso é importante ter em mente todas as partes do processo. Somando a isso uma boa dose de criatividade e vontade de vencer.
Nivalnyse Maria Oliveira Silva (Nivea)
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