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Mostrando postagens de novembro 30, 2008

O exercício do silêncio

O exercício do silêncio não é uma estar calado sem prospectiva de soltar as nossas emoções. É um profundo exercício de silenciar a própria voz e ouvir o que está lá dentro. O que vive em mim. Esse exercício não é passivo. Trata-se de uma energia ativa que envolve o nosso ser. Deixar de lado as lamentações e repetições de erros que consomem a nossa energia e a dos demais. Refleti muito sobre isso outro dia ao falar sobre os sonhos. Acredito que existe um limite entre o sonho e a teimosia. Não adianta ficar remoendo emoções. Se o “boi morreu” é melhor enterrá-lo e viver o luto. Outros bois entrarão em nossa caminhada. E se isso não ocorrer é porque estamos seguindo outra estrada ou não entendemos nada de bois. Sonhar é uma construção e às vezes custa muito em termos de energia. Se aquele velho sonho seu não se torna realidade pense um pouco sobre isso. Ser sonhador não é ser teimoso. Nívea – 3/12/2008

Planos para 2009

LEVANTANDO Chegou o momento de subir de novo. Com os olhos mais límpidos, entusiasmo e motivação. A descida foi gradual e me conduziu ao fundo de mim, um lugar onde tenho muita energia e vibração positiva. Deparei-me com coisas que não quero. Não quero mais fazer algo somente para agradar aos demais. Finalmente, coloquei-me em primeiro lugar. Era o momento. Não agüentei mais conduzir situações que não me levariam a lugar nenhum. Pela primeira vez na vida não sei para onde irei nem tão pouco se dará certo ou errado. Sei que quero amar muito mas de uma maneira menos cruel. Quero espaços bonitos, com flores, cães, livros e muita poesia. Quero cultivar meu jardim de amigos e ser feliz. Daqui para a frente minha qualidade de vida, ao que diz respeito à alimentação, leituras e decisões serão sempre decididas a partir do ponto de vista da qualidade. Essa é a minha meta para 2009. Ser feliz e permitir que os demais sejam também.

Quando a indiferença deixa o outro ir embora

MEU AMIGO BENTO Meu amigo Bento partiu dessa para uma melhor. É assim que costumamos dizer para atenuar os efeitos da saudade quando alguém muito querido nos deixa para sempre. Para sempre? Acho que Bento não nos deixou. O que ele deixou foi uma grande lição. A lição de que devemos ouvir mais as pessoas que dizemos amar. Bento foi um amigo que partiu antes da nossa amizade crescer. Um potencial amigão que caiu na curva de uma dessas estradas que todos nós queremos encontrar e nem sempre conseguimos. Ele era tio de uma minha amiga e nos conhecemos numa festa. A festa não estava muito animada porque o cantor não escolhia músicas muito alegres. E Bento naquele então já sofria de tristeza. Uma tristeza profunda, que vai chegando de fininho e depois se instala e diz para você: agora vou ficar contigo. Nesses momentos a luta pode começar ou não, por parte da pessoa. Mas voltamos à festa. Para animar o pessoal começamos a tocar tambor e pandeiro. Bento, minha amiga Suzi e eu. Foi então que vi