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Mostrando postagens de outubro 31, 2010

O que chamamos de experiência na realidade foram erros que cometemos

Houve um período na minha vida em que eu tinha medo de errar. Temia tanto que eu já errava sem saber ao agir daquele modo. Não se vive sem errar. Não se viver para errar sempre mas  os erros são, na realidade, frutos de tentativas pessoais no sentido de obter algo, de se superar alguma coisa ou a nós mesmos, de se melhorar. Existem erros e erros. Muitos deles, ao se repetirem, denunciam a nossa falta de preparo para uma determinada função, a nossa ignorância sobre determinado assunto, a nossa humanidade. Freud dizia que o ser humano é o único ser de carne e osso que gosta de viver como se fosse feito de ferro. Quando dizemos: " isso já me aconteceu e eu agi assim assim e me dei mal" significa que houve um aprendizado. Houve uma superação. Houve uma evolução. Não tenho mais medo de errar como antes embora eu tente sempre fazer o possível para isso não ocorrer. Sou um ser inacabado e ainda tenho muito o que aprender... que bom! A vida assim fica mais leve. Porém, insistir num e

Entrego a minha felicidade nas mãos do outro ou construo a minha e a divido com alguém?

Essa pergunta sempre me acompanhou durante anos.  Percebo que ao tentarmos responder a essa inquietação encontraremos uma nova perspectiva sobre o amor. Em termos de amor não podemos ter "a fórmula", "a resposta", "a definição". O que existe é a nossa fórmula, a nossa resposta e, consequentemente a nossa definição. Se fossémos feitos em série teríamos condições de construir uma estrada única e por lá estaríamos, sem inquietações, sem problemas, sem choros, sem tristezas. A alegria seria comum e dessa maneira nem sei se o amor teria graça. O bom alicerçe do amor provém daquilo que temos em nós mesmos, internamente. Amor é construção. Somos seres inacabados e portanto, o amor é uma eterna reforma íntima. Amanhã poderemos ser mais do que hoje, depende de nós. Felicidade é um estado da nossa alma. Ao construí-la a preocupação fundamental deve ser nos amar acima de tudo. Recortar no cotidiano fatias de tempo para aquelas atividades que nos tornem mais interess